terça-feira, 7 de julho de 2015

Terapia através da música

Muitos são os estudos que nos afirmam que a música é um ótimo remédio para combater uma série de doenças. No link a seguir mais um estudo realizado. Confiram!

Terapia com música reduz depressão em crianças e adolescentes

Coordenadora de orquestra destaca o importância da educação musical na vida escolar das crianças

Logo abaixo uma pequena reportagem com a regente e coordenadora da orquestra Villa-Lobos, Cecília Silveira sobre a importância da música nas escolas nos dias atuais.

Importância da música no ensino regular

Pais devem estar atentos ao tipo de música que os filhos escutam

     Esse é um assunto bem polêmico hoje em dia e que muitas das vezes os pais não sabem como lidar com essa situação.
    Nesse link que colocarei há um pequeno artigo interessante a respeito das músicas que são expostas as nossas crianças e como os pais devem lidar com tal situação onde muitas das vezes músicas impróprias para a idade são oferecidas aos pequenos.
      Realmente, conduzir a situação hoje em dia não é uma tarefa fácil, principalmente quando a mídia bombardeia nossos ouvidos com uma série de musicas que intitulam como sendo boa ou música da moda e no qual devem ser ouvidas, tendo em suas letras conteúdos impróprios para determinadas idades e que infelizmente acabam sendo expostos seja na rua, em casa e até mesmo na escola.
      Acredito que também para os educadores musicais esse vem sendo um grande desafio, para nós professores de música agregar conhecimento musical aos alunos hoje, onde o que os permeia musicalmente é o funk ostentação quando não o sertanejo limitando-os auditivamente também não vendo sendo uma tarefa muito fácil. Como educadores não podemos de deixar de compreender o mundo em que vivem, como de onde vem, quais as influencias que tem em suas casas, na sua rua mas também não podemos simplesmente ficar de braços cruzados e aceitar que se é isso que eles querem ouvir então que seja.
      A princípio como com qualquer um quando se esta habituado a determinada situação, são resistentes mas o que não podemos fazer é desistir. A troca de informações é sempre bem vinda e creio que esse é o caminho a ser feito. Troque figurinhas com os alunos. Apresente os estilos de músicas coerentes a faixa etária, apresente compositores de nomes, a importância que eles tiveram para a história da música, trabalhe letras interessantes que tenham um conteúdo histórico interessante para prende-los, cante, toque com instrumentos musicais e etc e procure trabalhar também as musicais atuais com os alunos.
         Talvez você irá se perguntar, mas eles só querem músicas que possuem palavreados impróprios!
         Nesses casos, nada melhor do que dialogar com eles, como mostra o artigo, explicar o porque não pode ser trabalhado esse tipo de música dentro de uma sala de aula, falar sobre valores, o que farão com que eles compreendam melhor a situação do que simplesmente chegarmos e falarmos, porque não!!
       E em cima disso, pode até se trabalhar de onde veio ou como surgiu o funk? o que eles entendem como funk? levar músicas do verdadeiro funk até chegar nos dias atuais. Isso mostrará que não estamos deixando de nos importar com o que eles gostam.
      E com relação aos pais, todo cuidado é pouco, lembrem-se que vocês são fontes de inspiração para os filhos de vocês e tudo o que fizerem ou ouvirem será como espelho para eles. Procurem se policiar melhor quando estiverem ao lado deles e procurem ouvir músicas propicias a idade das crianças.

Segue o link para leitura:

    


segunda-feira, 22 de junho de 2015

Grupo Gangorra


Ola pessoal, estou postando esse vídeo que encontrei na internet, não conhecia esse grupo ainda mas me parece bem interessante suas músicas.

FICA A DICA

sábado, 20 de junho de 2015

Os Sons Musicais da Natureza

Faixa Etária

A partir do Pré I

Atividade: 


Nessa atividade foi mostrado aos alunos como os sons do cotidiano e até mesmo da natureza são fontes de inspiração para muitos compositores.
Foi contado primeiramente uma lenda sobre o Rouxinol que é encontrado livro "O MUNDO DA MÚSICA 2" de Nereide Rosa, VALE SUPER A PENA COMPRAR, e ao final mostrado o canto do Rouxinol. Depois foi falado sobre uma lenda do Uirapuru e mostrado ao final o canto do pássaro. 
Depois de contado as duas lendas foi falado sobre um compositor chamado Rossini, que fez uma música inspirado no  miado dos gatos. O nome da música era "Dueto dos gatos" que faz parte da ópera Otello.
Foi passado um trecho da música. Após ouvirem a canção os alunos tiveram que criar uma canção, só com miado de gatos. Através dessa atividade observa-se as facilidades e dificuldades que os alunos tem na hora de improvisar e criar algo assim como timidez, expressão e etc. Você professor, caso não encontre essa canção pode apresentar outras canções que tenha esse objetivo de mostrar que música também pode ser feito com sons do dia a dia.
Depois de terem cantado, você professor pode grava-los para mostrar a gravação a eles depois e até mesmo para ter esse material com você. Depois apresente outro compositor chamado Korsakov, e explique que ele fez uma música no qual chamou de "O voo do besouro", suíte, op.57 em contos do czar Saltan.
Na obra musical apresentada, a agilidade com que é tocado o piano, remete ao zumbido de insetos. Peça para que os alunos ouçam a peça atentamente, depois de ouvido eles devem fazer um desenho com uma paisagem bem bonita porém que contenha besouros, para enfatizar a obra musical. Pergunte a eles quais outros insetos fazem zumbidos. Eles vão falar e aproveite para pedir para que desenhe esses também mas diga que tem que ter bastante insetos que faça zumbido. Muitos não saberão o que é besouro então leve uma imagem para mostrar.
O objetivo dessa atividade é explorar a capacidade de criação do aluno e mostrar que música também pode ser feito com sons diversos.


Logo abaixo algumas obras dos meus alunos do Pre I e II






Ensinando Intensidade (Forte e Fraco)

Faixa etária:

A partir dos 4 anos

Essa atividade faço com alunos que vão do Pre I em diante.

Atividade:


Primeiramente converso com meus alunos e explico que em alguns momentos da música acontece dela ficar mais forte e mais fraco, e que temos que estar atentos quando isso acontecer, principalmente quando nós estamos cantando ou tocando algum instrumento; e como seria sem graça se a música fosse sempre tocada forte ou só fraquinho.
Depois das explicações,digo para os alunos que eles devem ouvir atentamente uma suíte (Dança), que também procuro explicar em uma linguagem bem simples para que entendam. A música é de Edvard Grieg: Peer Gynt Suite N.1. Teria momentos em que a música ficaria forte e momentos que ficaria fraca. 

Após terem ouvido de olhos fechados,é feito uma brincadeira que eles seriam algas marinhas no fundo do mar, iam ficar deitados no chão mexendo os braços e pernas (de inicio) enquanto a música estivesse fraca e conforme a música fosse ficando forte as algas marinhas iam ganhando vida, aos poucos eles tem que ir se levantando e se deslocando no fundo do mar andando, mexendo os braços e etc, dessa forma eles teriam que interpretar a música corporalmente todos os momentos de forte e fraco. Deixe claro que eles precisam mostrar no corpo os momentos de forte e fraco. Explique também que eles não precisam se jogar no chão quando a música ficar fraca mas que podem fazer outros movimentos como abaixar devagarzinho e etc. No final da música vou pedindo para que façam uma roda e deem as mãos para se encontrar todas as algas marinhas e finalizo com todos com o corpinho para a frente e a cabecinha no chão. Eles se divertem.
Terminado essa atividade, foi mencionado a importância do silêncio na música.
Foi passado uma música do Márcio Coelho, chamada "Silêncio". A música começa fraca e no final finaliza forte. No primeiro momento peço para os alunos só ouvirem, depois pergunto se a música começa forte ou fraca, e como ela termina.
Depois de cantarem juntos umas 2 vezes, na terceira vez peço que a todo momento que o cantor falar a palavra SILÊNCIO, eles deveriam fazer "Sh" para o coleguinha do lado. Isso exige do aluno atenção para que a execução venha ser feita no momento certo. Depois peço para fazerem andando no pulso da música batendo os pés e parando a todo momento da palavra silêncio (mas virando para o coleguinha que estiver pela frente para pedir o silencio). Depois de terem corporizado a música e o pulso, passo para os instrumentos também marcando a pulsação da música. Peço para eles fazerem andando e tocando. Sendo que deveriam tocar fraco e forte nos momentos certo da música, afinal já sabiam exatamente onde era. Caso tenham dificuldade, o professor poderá rege-los. Não é fácil para criança pequena fazer esses dois movimentos juntos e principalmente certo, mas estimula a coordenação delas, por isso da importância de se repetir varias vezes ao longos das aulas.





domingo, 19 de abril de 2015

Instrumentos Recicláveis

Quem disse que não podemos inovar em nossas aulas de música?

Um de nossos problemas como professores de música em algumas escolas, acaba sendo a falta de instrumentos musicais para podermos fazer nosso trabalho. Essa falta de material muitas das vezes acaba se tornando um fardo para o professor que não sabe como fazer suas aulas sem a obtenção desses materiais.
E é justamente pensando nisso que vou colocar algumas sugestões de instrumentos recicláveis que você professor poderá fazer para apresentar a seus alunos ou melhor ainda, construí-los juntamente com eles. Isso gerará uma conscientização por parte deles de que é possível construir instrumentos de materiais que normalmente jogamos fora e que é possível sim fazer musica com eles. O trabalho de valorização poderá ser pregado nessa aula, afinal de contas, eles mesmos estarão construindo seu próprio instrumento.

 (Tambor)

 (Tampofone)

 (Ganza)

(mini ganza)

Esses são alguns de vários instrumentos que podem ser feitos. O tambor por exemplo, eu fiz com a lata de toddy e decorei com E.V.A. Outros tambores podem ser feitos com latas variadas, com bexigas ao invés da tampa, com fundo de garrafa de refrigerante emendando dois fundos um no outro e etc...

O Tampofone, o timbre dele lembra várias conchas do mar batendo uma na outra. Muito interessante para contação de histórias, improvisação e atividades com percepção.

O Ganza, foi feito com rolo de papel toalha. Nas laterais fechei com E.V.A, coloquei arroz dentro e decorei com lã de várias cores. O mini ganzá foi feito com tampas de garrafas fechado com durex colorido. Em cada um coloquei grãos diferentes. Arroz, feijão, milho, arroz e milho, arroz e feijão e etc.

Abaixo segue alguns vídeos com ideias super bacana e que vale a pena conferir.



Espero que gostem e compartilhem suas ideias.

sábado, 14 de março de 2015

Como fazer música com materiais diversos

Trabalho super bacana feito pela professora com utilização de vários materiais reciclável. A busca de novos sons é algo que deve ser explorado por nós professores a todo momento. Criatividade, percepção, composição são aspectos que são abordados nessa atividade. Ótimo projeto para colocarmos em ação em nossas escolas principalmente porque a conscientização com relação a materiais recicláveis também é um ponto que poderá ser abordado em conjunto com outras matérias.








quarta-feira, 11 de março de 2015

Parceria entre OSESP e MASP

A OSESP está com uma nova parceria muito interessante, que propõe ligar a música com o meio das artes plásticas.
Sabemos que a música esta intrinsecamente ligado a artes, afinal música é artes, assim como indiretamente se interliga com as demais áreas como matemática, português, inglês e afins.
Nós como educadores devemos incentivar nossos alunos e buscar essas conciliações entre as matérias dentro das nossas escolas de ensino regular, para que o interesse por parte do aluno venha ser cada vez maior e que para eles o todo, em se tratando de conteúdo escolar, venha fazer sentido para eles, buscar através desses trabalhos efetivar o Edgar Morin e Paulo Freire sempre enfatizaram. Não fragmentar as matérias mas fazer com que elas se tornem uma só!

Segue link abaixo para maiores informações:

Parceria entre OSESP e MASP

sábado, 31 de janeiro de 2015

A música para o aprendizado na infancia

Pode parecer suspeito eu dizer que sou a favor da atividade musical para o desenvolvimento da criança pelo fato de ser professora de música, mas não escolhi essa profissão a toa. Escolhi por acreditar sim que de fato a música é uma grande ferramenta e solução para muitos problemas do ser humano mas que infelizmente ainda não é posta como prioridade a fim de alimentar outras vertentes do nosso tão velho mundo globalizado. Mas isso é assunto para ser discutido em outro momento.
Ainda dentro da questão da importância da música para o desenvolvimento e aprendizado da criança, no site gente que educa saiu um planejamento bem interessante que pode ser utilizado não só pelos professores de música mas também pelos queridos pedagogos.
São atividades que além de conter músicas muitas das vezes folclóricas, faz com que a criança venha utilizar a imaginação trabalhando a ludicidade das mesmas, a fim de que a imaginação tome conta da criança através do cenário criado pelo professor ao aluno. São atividades que trabalham corpo, criatividade, imaginação tão escasso em nossas crianças hoje em dia. Nós, professores sabemos o quanto a brincadeira, a dança e atividades correlatas ajudam para um melhor desempenho da criança, afinal é brincando que elas conseguem absorver mais conteúdos se comparado com formas tradicionais de ensino.

Deixo aqui o link do site com as atividades propostas - É dançando que a gente aprende

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Escutar música antes de nascer ajuda a desenvolver o cérebro do bebê

 
Escutar música antes de nascer ajuda a desenvolver o cérebro do bebê. Esse é um assunto que vem sendo discutido por muitos estudiosos, até onde a música pode ter influência para o desenvolvimento de uma criança, tanto nas questões cognitivas quanto motoras?
O que vem sendo mostrado nas pesquisas com relação a importância da musica para os pequenos é que quanto mais cedo esse hábito for introduzido na vida dele melhor será o seu desempenho futuro.
Segundo o neurocientista Oliver Sacks (autor de “Alucinações musicais”), a música não é apenas uma forma pela qual nos conectamos e criamos laços. Ela, literalmente, molda os nossos cérebros.
Conforme segue link a baixo, na reportagem o globo, fala sobre a música e a capacidade de fazer com que o cérebro venha a ter uma ampliação maior do que aqueles que não praticam de nenhuma maneira o fazer musical.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/criancas-que-tem-aulas-de-musica-ampliam-funcoes-cognitivas-para-sempre-12921667#ixzz3PW4p1mfX
 
Muitos acham que as questões musicais é algo que esta intrinsecamente ligado com a questão de dom, essa forma estereotipada de pensar deve ser posta de lado o quanto antes, a final como costumo dizer, todos nós somos capaz de fazer música desde que haja interesse por parte do individuo e oportunidade para que seja aprendido. E para isso não é preciso muito. Conforme os estudos tem nos mostrado o simples fato de se ouvir música quando o bebe ainda se encontra na barriga da mãe é um grande passo a ser dado e que contribui para a percepção da criança, pois a partir da 26ª semana de gravidez o sistema neurológico e auditivo estão formados o que faz com que a criança consiga captar os estímulos do mundo externo. É por isso que em alguns casos quando o bebê se encontra agitado e se passa a cantar/tocar uma determinada música em que a mãe ouvia muito em seu período de gestação a criança começa a acalmar-se, isso ocorre pois remete a criança o momento em que ela estava no ventre de sua mãe.
Essa questão do fazer musical deve ser feito constantemente com a criança e não precisa ser um expert para isso, afinal o simples fato de você colocar músicas variáveis a criança, brincar de roda, cantar ( não importando se está desafinado ou não), fazer batuques, assistir a dvds que contenham instrumentos variáveis, e afins já é o bastante para estimular a criança em todos os quesitos, perceptivos, motor, emocional e etc.
 
Leia mais no link a seguir: http://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Desenvolvimento-do-bebe/noticia/2013/11/escutar-musica-antes-de-nascer-ajuda-desenvolver-o-cerebro-do-bebe.html

<http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI14999-10538,00.html> Os Bebes e a musica 02/12/2012

<http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI20853-10538,00.html> Canções pop para embalar os bebes 02/12/2012

<http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI19173-10557,00.html> Musica e Gravidez  02/12/2012

<http://acervoacalantos.org/tag/cantiga/> Acervo Acalanto 02/12/2012

<http://babyarts.com.br/web/?page_id=50> Baby Arts 02/12/2012

<http://babyarts.com.br/blog/ > Baby Arts Blog 02/12/2012

Uma orquestra dentro do seu cérebro

Ana Lúcia Hennemann, em seu blog, discorre a respeito de como o nosso cérebro pode ser comparado a uma orquestra. O assunto neurológico é um assunto que muito me atrai, e no link a seguir vocês poderão assim como eu, pesquisar e entender melhor sobre esse assunto tão amplo e tão "novo" que é a questão do cérebro e o ser humano.
Nesse pequeno texto, a autora nos relata com base em outros estudiosos, que mesmo o nosso cérebro tendo suas áreas próprias, ou seja, áreas do cérebro que são interdependentes mas que precisam do trabalho das demais regiões cerebrais trabalhando perfeitamente para que em conjunto possam ter êxito para o final do processo, que nada mais é do que manter o corpo funcionando em perfeito estado. Assim, segundo a autora, Luria compara nosso cérebro a uma orquestra que também é necessário o trabalho coletivo para que a música final seja executada da melhor maneira possível, afinal em uma grande orquestra não há como os músicos tocarem individualmente, pois precisam estar atentos ao que ocorre ao redor para que a harmonia e execução ocorra de maneira coesa.
 
Acesse Uma orquestra dentro do seu cérebro e saiba muito mais a esse respeito.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Curiosidade - Tone Dief e Ouvido Absoluto

Vocês sabiam que os "Tone Dief" não conseguem perceber quando cantam desafinados?
Os Tone Dief não tem uma tradução específica mas tratam de pessoas que são capazes de cantar uma musica do começo ao fim em tonalidade diferente sem perceber e tentar convencê-los de seu erro é impossível, porque acredita-se que eles (as) tem uma deformação do ouvido interno que os impossibilitam de reconhecer a frequência das notas.
Diferente dos "ouvidos absolutos"  que são pessoas que tem facilidade de reconhecer as notas musicais sendo tocadas individualmente ou agrupadas.

 Tirado do livro "Canto uma expressão - Princípios básicos de técnica vocal" Monica Barsola e Tutti Baê